Outro dia, eu e Teresa fomos almoçar no Mani. Ótima comida!
Eu experimentei uma rabada cozida no vinho tinto e servida com purê de grão de bico deliciosa. Teresa pediu um bobó de camarão que veio com mandioquinha ( batata baroa) no lugar da mandioca (aipim). Ficou muito interessante essa troca. E junto com os camarões vieram pedaços de shitake que, confesso, não precisava.
Saímos de lá com a idéia de fazer um bobó parecido, mas substituindo o camarão pelo bacalhau.
Fizemos, testamos, mexemos. Descobrimos que uma combinação interessante foi misturar a mandioquinha com a mandioca. Outra coisa, demos uma leve cozinhada no bacalhau numa panela com metade água e metade leite, além de uma cebola cortada em quatro, uma talo de salsão e umas folhas de louro. Depois cozinhamos a mandioca e a mandioquinha ( cada uma no seu tempo) neste leite aguado onde se cozinhou o bacalhau. Passamos tudo pelo expremedor de batatas, fizemos um refogado com muita cebola, alho, tomate, uma pimenta dedo de moça e coentro, mas não usamos óleo de dendê. Preferimos o azeite português e acrescentamos o bacalhau ao refogado. Depois o Leite de Coco e depois o purê de mandioquinha com mandioca. Ficou muito bom! E ele acabou entrando para o nosso menu deste mês, como 1º prato.
Você pode perguntar, mas por que bacalhau e não o camarão ou até mesmo lascas de tambaqui, se a idéia é variar.
Acontece que eu sou casado com uma autêntica filha de portugueses e o bacalhau não pode faltar em nosso menu.
Mas, olha, prometo que vou ainda tentar um bobó com o peixe cascudo. Por que não?
SL.
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